Separamos cinco grandes erros que os gestores cometem ao lidar com a crise financeira na empresa. Entenda melhor.
1-Desconhecimento da legislação;
É claro que nem todo gestor possui formação jurídica, mas tomar decisões sem estar devidamente embasado pela legislação pode gerar riscos ainda maiores à continuidade do negócio, devido a possíveis litígios no judiciário.
Além disso, com a crise sanitária e econômica causada pelo coronavírus, são editas e publicadas inúmeras leis sobre os mais diversos assuntos como direito do trabalho, empresarial, consumidor,etc. , e também decisõesvrelevantes pelos tribunais.
Nesse sentido, é comum que o empreendedor não detenha conhecimento técnico para acompanhar essas mudanças. Entretanto, é de suma importância que tenha uma parceria jurídica que possa dar respaldo técnico às decisões a serem tomadas na empresa.
2- Negligência quanto aos deveres impostos por lei;
O desconhecimento e a negligência quanto aos deveres legais da empresa podem potencializar a crise financeira do empreendimento em razão de possíveis multas e sanções. Esse erro pode ser ainda mais fatal quando falamos de microempresas, que ainda não têm a saúde financeira equilibrada.
Imagine por exemplo o impacto financeiro de uma ação trabalhista que obriga a empresa a desembolsar custas do processo, honorários advocatícios para constituir advogado, uma possível condenação, entre outras despesas imprevisíveis. Tudo isso poderia ser evitado com um simples investimento em uma assessoria para prevenção de litígios.
3- Pensar demissão como redução de custos
A princípio, pode parecer a solução mais viável, no entanto, os gastos resultantes da rescisão podem gerar impactos muito maiores do que se mativer os colaboradores.
O Governo Federal criou uma série de medidas que podem ser implementadas para a preservação do emprego e renda dos empregados. Instauração de banco de horas, antecipação de férias com pagamento postergado, suspensão da exigência de recolhimento do FGTS, suspensão do contrato de trabalho, etc.
Essas são algumas das diversas medidas que podem ser tomadas pela empresa e, em alguns casos, os gastos são menores do que os custos de uma rescisão trabalhista e possível litígio no judiciário.
4- Pensar assessoria jurídica como gasto e não investimento
Ao não investir em prevenção de riscos e tomadas de decisões de forma correta, o empresário pode acabar comprometendo anos de dedicação na construção de seu patrimônio.
No cenário em que vivemos, de instabilidade nas relações jurídicas, é essencial que o empreendedor esteja bem assessorado para a análise estratégica das medidas a serem tomadas no enfrentamento da crise causada pelo coronavírus.
5- Menosprezar a importância da imagem da empresa
As atitudes realizadas agora irão formar a reputação da empresa no mercado pós-crise. Portanto, a forma como você lida com os colaboradores e clientes é muito importante.
Com a facilidade de propagação da informação pelas redes sociais, a avaliação do público sobre o que as empresas têm feito, conta muito para sua continuidade no mercado.
Por exemplo: empresas que dispensaram empregados sem pagar seus direitos trabalhistas, que não têm oferecido soluções contratuais e de pagamento aos clientes, organizações que violam os direitos do consumidor e etc., têm sido muito mal avaliadas pelo público e isso é vital caso o gestor realmente pretenda vencer a crise.
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